quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Bastidores de um encontro


Crônica: Bastidores de um encontro

Sabe aquele carinha que ela tanto suspira e fala dele para as amigas? Convidou-a para sair.
Impressionante, as mulheres são tão detalhistas que encontros são eventos e compromissos são ansiedades.

As amigas vão morrer (isso mesmo) quando souberem do encontro. Começa uma verdadeira reunião social para os preparativos da princesa. Ligação para Fulana para avisar Beltrana para dizer para Cicrana que precisam se juntar para a amiga arrasar.

Quantos esforços uma mulher mede para ir deslumbrante ao encontro? Todos os esforços.

Começa o dilema. Que roupa usar? Fragrância? Sapatos?

Começa o regime. Até o dia do encontro tem que perder tantos quilos; mesmo que seja amanhã, tem que está um pecado. A mulher tem dessas, sempre diz que está gorda para você, mas se você confirma, ela te mata!

Pois bem! Chega o grande dia. Já acorda no telefone.
Passa pelo salão. Faz pés e mãos; sobrancelha, corte, escova, prancha, retoque de raiz, tintura, banho de lua, enfim... mais e mais.... “Duvido que ele tenha saído com uma mulher assim antes!!!”.

Compra aquela roupa caríssima, e adora! Mas na hora “H” de vestir acha um lixo. Dispara a sirene.
Começa o verdadeiro caos. Logo na roupa!!! A cama vira uma verdadeira loja; várias roupas, espalhadas, VÁRIAS roupas para escolher uma só e soa o grito: NÃO TENHO ROUPA!!! Quem entende??? Elas entendem. Enfim...

Passado um momento, eis que há uma luz. Fulana lembra daquela roupa de Beltrana e que pode servir. A roupa chega e servi, ela ADORA. No fim, acaba escolhendo a roupa que comprou.

Vem maquiagem, perfumes, cremes... e tudo pronto!!! Tem que admitir: tanto esforço, mas ela está linda, totalmente deslumbrante.

No fim, o grande momento. Eis que quase generalizando todos notarão como ela é linda, mas com certeza os detalhes para o homem não é da essência e a vê como se ela fosse todos os dias daquele jeito, como se fosse a estética natural de todos os dias, sem perceber todos esses esforços. Somos cegos mesmos. É mais lucro para uma mulher se vestir para às rivais “morrerem” de inveja do que para impressionar um homem... Já somos impressionados pela simples existência das mulheres. Mas se arrumem para nós.

(Celino Lima)

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